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Passei a vida em busca da chave e não verifiquei se a porta estava aberta

Existem mil desculpas que podem surgir na nossa cabeça para sabotar os nossos próprios projetos e não seguirmos em frente. 

São justificativas perfeitas que escondem o medo de tentar e fracassar, o medo do que os outros poderão achar ou a insegurança por não nos sentirmos preparados (mas será que algum dia estaremos 100% preparados?).

E essa tal “síndrome do impostor” que aparece para destruir os nossos sonhos, que logo deixamos de lado e voltamos para correria do dia a dia.

Desta forma, continuamos presos na mesmice, ancorados como aqueles elefantes de circo que ficavam com uma corda na perna amarrada a um toquinho minúsculo, ignorando a própria força.

E o tempo vai passando e “deixamos a vida nos levar” conformados com o destino que achamos que merecemos. Até o dia em que teremos a lucidez para compreender que tínhamos tudo nas mãos para fazer as coisas acontecerem, e que se dessem certo, poderiam ter sido extraordinárias e transformado as nossas vidas.

O problema é que esses desejos se transformarão nas várias “não tentativas” que deixamos pelo caminho porque achamos que estavam faltando as chaves certas que abririam algumas dessas portas.

O ponto é que em algum momento chegaremos a conclusão que algumas destas chaves sempre estiveram conosco. E também perceberemos que muitas dessas portas nem precisavam de chaves para serem abertas, era só ter dado aquele empurrãozinho.

Então, antes de passar a vida em busca da chave perfeita, verifique se a porta não está aberta ou verifique se você já não tem essa chave. Ou ainda, crie sua própria chave! Afinal, como dizia o sábio Einstein às vezes o que precisamos não é de mais conhecimento, mas de imaginação e de força de vontade para tentar.

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