A Amazon tem sido uma verdadeira força disruptiva em diversos setores, e seu impacto agora está gerando o que chamamos de “Crise do Intermediário”. Após dominar o varejo online, a gigante está transformando mercados como entretenimento, serviços de nuvem (AWS) e, mais recentemente, o setor de saúde. Desde 2018, a Amazon vem adquirindo empresas da área de saúde, como a One Medical, e expandindo seus serviços com a Amazon Clinic, tornando-se uma das maiores plataformas de telemedicina dos EUA.
Esse movimento acelerado da Amazon tem criado desafios para empresas tradicionais. Um exemplo claro é essa notícia sobre Walgreens, a segunda maior rede de farmácias dos EUA, que vai fechar 1.200 lojas até 2026. A Rite Aid, outra grande rede, também já fechou centenas de unidades. O motivo? A conveniência e inovação da Amazon.
Hoje, o consumidor pode fazer uma consulta médica online e receber seus medicamentos em casa em questão de minutos. Isso reduz drasticamente a necessidade de visitar uma farmácia física, levando muitas delas a repensarem seus modelos de negócio.
A “Crise do Intermediário” ocorre quando a proposta de valor de uma empresa ou setor se enfraquece diante de soluções mais acessíveis e convenientes. A Amazon, com seu poder de entrega rápida e serviços integrados, está redefinindo como as pessoas consomem produtos e serviços, gerando uma transformação profunda no mercado.
Seja no varejo, na saúde ou em outros segmentos, o recado é claro: empresas que não se adaptarem à nova matriz de valor e às demandas de conveniência e inovação correrão o risco de desaparecer. O desafio para os líderes é enxergar essa mudança e agir antes que a “Crise do Intermediário” afete seus próprios negócios.
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